Justiça conclui curso de mediação e forma 35 conciliadores no Pará
Segundo a juíza, para ser mediador é obrigatório o curso de formação, conforme resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Na seleção, escolhemos aqueles que têm perfil para lidar com as partes, saber ouvir, ter paciência e facilidade de comunicação. No curso, eles vão aprender as técnicas de solução de conflitos para ajudar as partes com imparcialidade”, disse.
A partir de agora, os novos mediadores assinarão termo de compromisso para atuar 16 horas por mês, por um ano, como voluntários nos Centros de Solução de Conflitos (Cejuscs) e nos Juizados Especiais. Atualmente, há Cejuscs em Belém, Santarém, Paragominas e Parauapebas. A expectativa é que, ainda em 2016, sejam instalados novos centros em Ananindeua e Castanhal.
Metodologia - O professor universitário e advogado Sérgio Paes, 40 anos, que concluiu o curso, afirma que a metodologia é uma oportunidade que o Judiciário tem de diminuir o acervo processual. “A mediação é mais uma proposta para ajudar a desafogar o judiciário e uma forma de sensibilizar a comunidade que os conflitos podem ser resolvidos com mais facilidade”, destacou.
O curso aborda princípios da mediação, além de um panorama geral da mediação judicial. A carga horária é de 40h para a parte teórica e 60h para a prática. A última ocorre nas varas, nos Cejusc e nos mutirões. O Nupemec é a unidade articuladora de todos os Cejuscs.
Fonte: TJPA
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